Casos Clínicos |
Carcinoma de Células de Transição em Cães e Gatos8. novembro, 2015|Casos Clínicos|Comentários desativados em Carcinoma de Células de Transição em Cães e GatosRelato do caso Foi atendido no Centro Médico Veterinário Life Vet, um animal da espécie canina, raça pequinês, macho, de 13 anos, com quadro clínico de desidratação, mucosas pálidas, temperatura 37,9, bradicardia e bradipnéia. Foi realizado uma terapia de suporte para estabilizar o paciente, e coletado sangue para hemograma, urina 1 e bioquímica. Foi solicitado USG abdominal. No exame de urina foi encontrado grande quantidade de leucócitos e hemáceas
Laudo Ultrassonográfico: Fígado com dimensões normais, contornos regulares, bordas finas, parênquima homogêneo e ecogenicidade reduzida – hepatopatia? toxemia?. Arquitetura vascular com calibre e trajeto preservados. Vesícula Biliar com paredes finas e repleta por conteúdo anecogênico. Relação de espessura córticomedular preservada. Não há sinais de litíase ou hidronefrose. Próstata em topografia habitual, simétrica, bilobada, contornos regulares e definidos, cerca de 3,00cm (cr-cd) x 2,90cm (lt-lt) x 1,90cm (vt-ds) – prostatopatia. Foi realizado um exame citológico coletado com sonda uretral.
EXAME CITOLÓGICO MATERIAL: Sedimento urinário Estas apresentavam discreto a moderado pleomorfismo, anisocitose e anisocariose, cromatina nuclear ligeiramente frouxa, poucos nucléolos evidentes, alta proporção núcleo:citoplasma e basofilia citoplasmática. Pequena quantidade de hemácias e núcleos livres núcleos livres ao fundo da lâmina. Após os exames o animal foi submetido primeiramente a orquiectomia com a finalidade de redução da prostatopatia. Três semanas após foi realizada a cirurgia de bexiga para a retirada do nódulo existente. Foi realizado biópsia transcirúrgica e o laudo apresentado foi de quadro morfológico compatível com CARCINOMA DE CÉLULAS DE TRANSIÇÃO. As margens cirúrgicas encontravam-se livres de células neoplásicas, notou-se, porém invasão da camada muscular abaixo do nódulo. O material foi enviado para anátomo patológico sendo confirmado o diagnóstico de carcinoma de células de transição. Após 3 semanas teve inicio da quimioterapia com Doxorrubicina e Carboplatina num total de 4 ciclos a cada 21 dias alternado os medicamentos. Durante o período de quimioterapia foi realizado o controle hematológico (hemograma, bioquímico e eletrolítico), urinário e também acompanhamento USG e radiológico. |
Carcinoma de Células Escamosas em Gatos7. novembro, 2015|Casos Clínicos|Comentários desativados em Carcinoma de Células Escamosas em GatosRELATO DE CASO
Foi atendido no CENTRO MÉDICO VETERINÁRIO LIFE VET, um animal da espécie felina, com 13 anos, fêmea, raça persa,com aumento de volume em mandíbula ramo direito, apresentado apatia, anorexia, emagrecimento e dor no local. Ao exame clínico foram constatados aumento de volume na região de mandíbula e nódulos na gengiva. Foram solicitados exames bioquímicos, hemograma, Rx e tomografia. Na Tomografia foi encontrada formação em tecidos moles, de densidade mista com presença de áreas de mineralização em permeio, realce heterogêneo ao meio de contraste, limites parcialmente definidos, localizada na face lingual do corpo mandibular direito, promovendo lise óssea e discreta reação proliferativa do mesmo. Tal formação estende-se desde a raiz do canino inferior direito até o terço caudal do corpo mandibular correspondente medindo aproximadamente 3,6 cm X 1,8 cm x 1,0 cm em seus maiores eixos. Reabsorção – lise do terceiro e quarto pré molares inferiores direito. Por meio de punção aspirativa com agulha fina foi realizada a citologia do ramo da mandíbula direita sendo encontrados achados compatíveis com neoplasia de origem epitelial: carcinoma de células escamosas associado à inflamação séptica. Após exames complementares o animal foi submetido á mandibulectomia do ramo direito. A mandíbula após retirada foi enviada para biópsia como resultado:
Avaliação Microscópica
Diagnóstico:
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CARCINOMA HEPATOCELULAR7. novembro, 2015|Casos Clínicos|Comentários desativados em CARCINOMA HEPATOCELULARRELATO DE CASO
Foi atendido no CENTRO MÉDICO VETERINÁRIO LIFE VET, um cão de 11 anos, fêmea, Buldog Francês,onde o proprietário relatou tristesa, apatia, anorexia. Ao exame clínico foram constatadas mucosas hipocoradas, sensibilidade abdominal a palpação. Foram solicitados exames bioquímicos, hemograma, ultrasonografia. Na ultrassonografia, hepatomegalia, órgão de ecogenicidade elevada com áreas nodulares, sugerindo neoplasia. No baço moderada esplenomegalia. No rim direito, presença de nódulos. Por meio de punção e biopsia aspirativa guiada por ultra som, foi realizada a coleta de material para exame citológico do nódulo hepático e renal. No histopatológico foi diagnosticada carcinoma hepatocelular. Na biópsia aspirativa do rim não foi possível concluir o diagnóstico. Foi realizado exame tomográfico para avaliação geral do abdômen, novos exames bioquímicos, hemograma, tempo de coagulação e o animal foi submentido a intervenção cirúrgica com a retirada do lobo hepático e do rim direito |
Diabete Melito e Úlcera de Córnea em Cães30. novembro, 2012|Casos Clínicos|Sem ComentáriosCASO 1: DIABETE MELITO E ÚLCERA DE CÓRNEA CÂO DA RAÇA MALTÊS, IDADE 8 ANOS. Animal foi encaminhado ao nosso Centro Médico com corrimento ocular. Na anamnese, proprietário relatou que o animal bebia muita água e urinava muito, apresentava-se apático e com perda do apetite. Ao exame clínico, animal apresentava-se magro e com hálito forte. Ao exame pela Oftalmologista foi diagnosticado Entrópio, Ceratite e Úlcera de Córnea. Foi indicado coleta de sangue e urina. O resultado dos exames mostrou-nos valores da glicemia e cetona acima do normal. Foi pesquisado o valor do T4 (hormônio da tireoide) o qual encontrava-se diminuído. Foi pesquisado também o Cortisol (supressão com Dexametasona) e o resultado foi normal. Foi realizado Ultrassonografia na qual foi encontrado aumento da ecogenicidade do Fígado e Hepatomegalia. Foi instituído terapêutica com fluido terapia e insulina com rigoroso controle laboratorial e clínico, e também tratamento para a ceratite e úlcera de córnea. Após um período de 5 dias, a cetona foi normalizada e a glicemia sob controle. Foi instituído também tratamento para o Hipotireoidismo e Úlcera de Córnea. Neste momento não foi realizado o recobrimento da córnea devido ao estado crítico do paciente. Após 3 semanas, a Úlcera de Córnea evoluiu para uma Hérnia Descementocélica. No eletrocardiograma foi encontrado um Bloqueio átrio-ventricular de segundo grau. Com a glicemia controlada (de 400 mg/dl para 127 mg/dl) o animal foi anestesiado e realizado um flap, abrangendo pálpebra superior e inferior, conjuntiva e membrana nictante. Foi instituída nova terapêutica. FOTOS DE 12/11/2012 FOTOS DE 30-11-2012 FOTO 04/12/2012 FOTO 05/12/2012 Flap Conjuntival/Palpebral FOTOS 15/12/12 Retirada dos pontos
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